desça do asfalto
quebre
tudo que for nao-terra
sob seus pés
beije o verde
como o próprio
peito
ande ande ande
nao como um trem
nos trilhos
ande como um pai
sem filhos
salte, daí mesmo
nao necessariamente tao
alto
pense
na descida
analise
sua própria caída
sinta o ar
como seu travesseiro
uma montanha
pode ser
pra subir
ou pra descansar, recostando a cabeça
o contrário
de tudo
isso
é água
o reverso
de estar
é mar
assuma medos
seja
incerto
desperte galos
com suas músicas preferidas
e receba beijos
ao cantar
e,
por falar,
em nada
nao faça
nada
quando o sol
nao perde, por te esperar
apenas te peço
meu universo
nasça
pra mim
em ti.
Flávio Carvalho. 19/10/2009.
Para OMAR (evidentemente e energeticamente e eticamente e mente)
Numa viagem de trem entre a Plaça Catalunya e S. Sadurní d'Anoia.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
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